Cessem
todas as luzes da madrugada,
Rasgam-se
as palavras na fogueira da tristeza,
Tens
na cama as amarras infinitas da dor,
Oiço-te,
Imagino-te
brincando na eira junto ao mar,
As
flores,
Emagrecem
no silêncio do vento,
Fingem
a Primavera os cortinados da noite,
E
deixas de ter noite,
O
relógio que transportavas no pulso
Habita
hoje nesta cidade de lápides,
E
o teu rosto é um plátano sem vida…
Francisco
Luís Fontinha – Alijó
26-07-2015
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