Não
me conheço neste espelho desventrado pela dor,
Não
mereço o teu sorriso,
Misturado
nos orgasmos em delírio com a minha ausência,
Com
a minha dor,
Pertences
ao silêncio das rochas apaixonadas,
Suspendo-me
nos teus lábios,
Galgo
as montanhas dos marinheiros sonolentos,
Sem
rumo,
No
espelho…
Impostor
Amor
Sem
pertencer aos Oceanos de medusas desenhadas nos teus seios,
É
tarde,
Não
te pertenço,
Não
me pertenço,
Sou
um palhaço sem dono,
Um
circo arruinado,
A
arte…
Arde
no meu peito de cerâmica envenenada,
E
sem rumo,
Sou
um falhado.
Francisco
Luís Fontinha – Alijó
Sábado,
18 de Julho de 2015
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