terça-feira, 2 de junho de 2015

Livro em sofrimento


O suicídio milimétrico do corpo

Contra os filamentos invisíveis das palavras,

 

Há sempre um livro em sofrimento,

Um poeta acorrentado a uma sombra,

Lá fora inventa-se o sol,

Como se ele…

Como se ele fosse o silêncio da vida,

Não sei porque morrem as palavras

No canto esquerdo do meu caderno…

Mas morrem.

 

Francisco Luís Fontinha – Alijó

Terça-feira, 2 de Junho de 2015

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