A
tarde vaiada no silêncio do adeus,
Há
sempre uma partida,
Sem
despedida,
Alguma,
Ou…
ou nenhuma
Canção
de embalar,
Há
sempre uma palavra
Amiga,
Amarga,
Desempregada…
Sem…
sem desenhos para desenhar,
A
tarde,
Só,
Entre
as paredes dos plátanos envelhecidos,
E
gritam,
Às
vezes…
Enfurecidos,
As
pálpebras cinzentas da madrugada,
Mas
da tarde vaiada…
Não
sobra nada,
Nada.
Francisco
Luís Fontinha – Alijó
Quarta-feira,
3 de Junho de 2015
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