Tumultuosos
riscos de luz
Sobre
a pedra adormecida do luar
Não
há vento
Nem
há mar,
Que
alimente
Esta
gente
Sem
tecto
Sem…
sem maré para abraçar,
E
este triste barco
Fundeado
no teu corpo de espuma,
Não
há vento
Nem
há mar,
E
da bruma,
Apenas
uma sombra entre palavras e cidades obscuras,
Deambulo
nas desertas ruas
Que
os teus lábios escondem,
Esta
gente
Sem
tecto
Sem…
sem maré para abraçar,
E
no entanto,
Ninguém
o consegue parar…
Francisco
Luís Fontinha – Alijó
Quinta-feira,
21 de Maio de 2015
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