quinta-feira, 21 de maio de 2015

Quadriculado destino


Tumultuosos riscos de luz

Sobre a pedra adormecida do luar

Não há vento

Nem há mar,

 

Que alimente

Esta gente

Sem tecto

Sem… sem maré para abraçar,

 

E este triste barco

Fundeado no teu corpo de espuma,

Não há vento

Nem há mar,

E da bruma,

Apenas uma sombra entre palavras e cidades obscuras,

Deambulo nas desertas ruas

Que os teus lábios escondem,

 

Esta gente

Sem tecto

Sem… sem maré para abraçar,

 

E no entanto,

 

Ninguém o consegue parar…

 

Francisco Luís Fontinha – Alijó

Quinta-feira, 21 de Maio de 2015

Sem comentários:

Enviar um comentário