domingo, 24 de maio de 2015

De imaginar…


Não mereço

O

O teu preço

O que significam as palavras

Os livros

Os poemas

Os poetas…

Quando a vida

É

Quando a vida é tão curta


Prostituta,

 

Sempre

Ele

Sempre ele em luta

E labuta

Na vida que é “puta”

Sem perceber a beleza dos teus lábios,

 

Meu amor,

 

Sem perceber as lágrimas

Do meu olhar

Meu amor,

 

Sem vista para o mar,

 

Não mereço

A tua mão no meu rosto

E é lindo

E pareço

Que esqueço

O Agosto

Dos nossos fictícios encontros

Nas palavras

Entre palavras

Meu amor

Meu amor

Dentro de ti,

 

Sem vista para o mar,

 

Sem casas

Ou ruas

Para conversar,

 

Sobre ti

Em ti

Meu amor,

 

Sem vista para o mar

O silêncio da tua boca

Argamassada no espelho da dor

Sem ti

Meu amor

Em ti

A dor

O medo

Das coisas impossíveis

E possíveis

De

De imaginar,

 

E de… e de acreditar.

 

Francisco Luís Fontinha – Alijó

Domingo, 24 de Maio de 15

Sem comentários:

Enviar um comentário