Sinto a falta do
fumo do teu cigarro,
não percebo a
ausência das tuas mãos...
quando poisavam no
meu rosto,
e dos teus lábios
sobejavam palavras que não me cansava de ouvir...
sinto a falta do teu
olhar embrulhado no cacimbo,
e das mangueiras que
brincavam no nosso quintal,
desenhando bonecos
de sombra no meu peito,
sinto a tua falta...
e imagino-te a
galgar o portão de entrada com um brinquedo debaixo do braço,
e eu...
e eu adormecia no
teu colo,
sonhando com barcos
de papel e triciclos de luz...
Francisco Luís
Fontinha
Alijó, 23 de
Novembro de 2014
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