Foda-se esta vida de
morrer,
foda-se a loucura e
o saber,
foda-se a poesia e a
literatura,
foda-se o silêncio
e a Primavera
e a escravatura,
foda-se o meu corpo
embalsamado,
foda-se o cansaço,
a rua deserta e sem
transeunte embriagado,
fodam-se os barcos,
as caravelas
e os cavalos de aço.
Francisco Luís
Fontinha – Alijó
segunda-feira, 10 de
Novembro de 2014
Sem comentários:
Enviar um comentário