Este pano azul
cansado
deitado sobre o teu
corpo
acariciando a tua
pele de luar
que a madrugada fez
esconder
este pano... que o
piano amar acorrenta
este sofrer...
a saudade do mar
entranhada nos meus
lábios,
Este pano azul...
que o silêncio
consegue desenhar no teu sorriso
o morrer
sabendo que todas as
flores deixaram de brincar
a tua mão vazia
como o rio que desce
a montanha
a tua mão
entrelaçada nas sombras da paixão
que o pano azul
escreveu numa noite de loucura...
Francisco Luís
Fontinha – Alijó
Segunda-feira, 22 de
Setembro de 2014
Sem comentários:
Enviar um comentário