Estes quatro
caminhos térreos,
que descem o teu
corpo de montanha argamassada,
os rochedos verdes
que poisam no teu olhar,
como se eles fossem
grãos de desejo a planar nos lábios do silêncio,
o fingimento das
palavras quando a boca do inferno se cerra hermeticamente,
a chuva que se
alicerça nos teus ombros,
estes quatros
caminhos..., estes quatro caminhos sem nome,
perdidos nas tuas
coxas de arame,
que descem,
que sobem...
ao cimo do luar,
esquecendo o
triângulo equilátero do sofrimento...
Francisco Luís
Fontinha – Alijó
Sexta-feira, 15 de
Agosto de 2014
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