Imagino-me dentro de
ti,
O sonho, o sonho
invade a clarabóia das serpentes,
há uma montanha,
uma montanha desenhada na rocha submersa da solidão,
imagino-me dentro de
ti,
sentir o odor do
papel amarrotado, triste...
cansado,
o sonho tem um nome,
vive dentro de um
corpo anónimo, diluído nas asas de uma gaivota,
há um esqueleto em
revolta,
faminto,
tão... tão
desgraçado...
escreve, e das
palavras se alimenta,
e vive, e sonha...
Imaginando-se dentro
de ti!
Francisco Luís
Fontinha – Alijó
Terça-feira, 15 de
Julho de 2014
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