Não penso
Hesito
Comer as palavras
Deitar-me dentro do sono
Abraçado à tempestade
Não penso
Hesito
Queimar todos os livros
Sentado
Olhando o rio embrulhado na cidade
Comer as palavras
Queimar todos os livros
Ao final da tarde
Não penso
Hesito
Esconder-me no espelho da noite
E cerrar todas as janelas com vista para o mar
Não penso
Hesito
Comer as palavras
Deitar-me dentro do sono
Abraçado à tempestade
Não penso
Hesito
Queimar todos os livros
Ao final da tarde
sábado, 3 de março de 2012
sexta-feira, 2 de março de 2012
Prisioneira de um livro de poemas
Desfaz-se o meu corpo
Como um papel cansado
Saboreando o vento
Que desce a montanha
E poisa no rio
Com cio
Em sofrimento
Este petroleiro desgovernado
Saboreando o vento
Descendo o rio
Desfaz-se o meu corpo
Como um papel cansado
Embrulhado em sílabas de néon
Com um lacinho de saudade
E penso nela
Prisioneira de um livro de poemas
Sem vaidade
À janela
(Saboreando o vento
Prisioneira de um livro de poemas)
Sentada no jardim da cidade.
Como um papel cansado
Saboreando o vento
Que desce a montanha
E poisa no rio
Com cio
Em sofrimento
Este petroleiro desgovernado
Saboreando o vento
Descendo o rio
Desfaz-se o meu corpo
Como um papel cansado
Embrulhado em sílabas de néon
Com um lacinho de saudade
E penso nela
Prisioneira de um livro de poemas
Sem vaidade
À janela
(Saboreando o vento
Prisioneira de um livro de poemas)
Sentada no jardim da cidade.
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