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sábado, 27 de dezembro de 2014

Esta terra... que amo


Nunca percebi porque choravam os pássaros da minha terra,
nunca entendi porque em determinados momentos...
se abraçavam as árvores da minha terra,

desenhava o sol na velha parede da casa que me recebeu,
havia frestas de engano e vidros partidos,
lá fora o frio parecia um rochedo intransponível,
tão alto como a montanha da saudade,
nunca percebi porque era tão fria a minha terra,
esta...
que amo,
mas é tão fria... meu amor...!



Francisco Luís Fontinha – Alijó
Sábado, 27 de Dezembro de 2014