Nunca percebi porque
choravam os pássaros da minha terra,
nunca entendi porque
em determinados momentos...
se abraçavam as
árvores da minha terra,
desenhava o sol na
velha parede da casa que me recebeu,
havia frestas de
engano e vidros partidos,
lá fora o frio
parecia um rochedo intransponível,
tão alto como a
montanha da saudade,
nunca percebi porque
era tão fria a minha terra,
esta...
que amo,
mas é tão fria...
meu amor...!
Francisco Luís
Fontinha – Alijó
Sábado, 27 de
Dezembro de 2014