Há-de nascer o sol nas árvores do meu jardim
Onde me visitam os
pássaros da manhã
Há-de nascer a alegria
E um rio sem fim
Para levar a minha
poesia,
Há-de resolver-se na
minha mão
A complexa equação da madrugada
Onde habitam mares
Onde brincam as crianças,
Há-de crescer neste vazio
de viver
A flor da alvorada
Sem medo de morrer
Sem medo de nada,
Há-de nascer o sol…
O sol que ilumina a manhã
de Inverno
O sol que afugenta as
tempestades,
Há-de nascer o sol nas
árvores
Do meu jardim
Onde guardo as palavras…
As palavras de mim.
Alijó, 18/01/2023
Francisco Luís Fontinha