Semeio na minha
mão
As janelas
quadriculadas do vento,
Enquanto os
cortinados do pensamento
Dançam no meu
coração,
Abraço-me à
tempestade,
Desenho nos
lábios a insónia das noites sem dormir…
São poucas, são
quase nada… e depois de partir
As janelas
quadriculadas semeadas,
São a saudade,
Da saudade das
tristes madrugadas,
Semeio na minha
mão,
As janelas
quadriculadas e os luares aprisionados,
Até que depois
de acordar a manhã, os velhos cortinados…
Morrem dentro do
meu coração.
Francisco
05/04/2023