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domingo, 10 de abril de 2022

Querido imbecil

 

Quando um imbecil cortas as asas a um pássaro,

Ele,

Não voa,

Mas um pássaro sem asas, sonha e,

Voa.

 

Quando um imbecil corta o sorriso às tuas flores,

Elas, choram, elas ficam tristes,

Mas uma flor sem sorriso,

Sonha e,

Alegra o dia de uma criança…

 

Quando um imbecil diz que as tuas palavras são nadas,

Que as tuas palavras são asas cortadas,

Quando as tuas palavras são tempestades…

Quando um imbecil diz que és apenas uma montanha,

Um pássaro de asas cansadas.

 

 

Alijó, 10/04/2022

Francisco Luís Fontinha

segunda-feira, 8 de abril de 2019

A mosca


Parem todos os imbecis.

Parem todos os ignorantes,

Energúmenos e os ausentes.

Parem todos os automóveis,

Parem todos os loucos,

Parasitas e poucos.

Parem todas as campainhas,

A minha,

A do vizinho.

Parem a Terra,

O silêncio,

E as mulheres belas.

Parem o trânsito,

As ruelas,

Ruas,

Cadelas.

Parem as putas,

Os putos…

E as naus encarceradas nas tuas mamas.

Parem.

Por favor, parem.

Parem as flores,

Os jardins,

Os amores.

Parem.

(Parem todos os imbecis.

Parem todos os ignorantes,

Energúmenos e os ausentes).

Parem os chulos,

Prostitutos,

Afins…

Parem tudo. Dói-me a cabeça.

 

Parem.

 

E, respeitem os ciganos!

 

 

 

Francisco Luís Fontinha – Alijó

08/04/2019