(Liberdade
para Luaty Beirão e seus companheiros)
O
amor encastrado nos teus lábios,
Os
olhos vomitando lágrimas nos rochedos cansados,
O
triste olhar das madrugadas,
Que
só as gaivotas conseguem perceber,
As
tuas minhas palavras,
Sem
vontade de as escrever,
Sentido,
Sonhando,
Não
saber
Sabendo
Que
o teu corpo mergulha na cânfora manha acorrentada,
Uma
lápide,
Sem
nome
Sem
nada…
Não
quero a textura do aço
Quando
sou chamado à noite sem razão,
Grito,
Sofro,
E
abraço
A
ténue solidão…
Francisco
Luís Fontinha – Alijó
Segunda-feira,
19 de Outubro de 2015