às vezes, como sopa, às
vezes
quase sempre, agora
como fruta;
dizem que faz muito bem
ao intestino, e isto
de andar
com obstipação poética
não é
nada
mesmo nada
fácil.
cuido-me, às vezes. mas
deixar de fumar…
acredito que mesmo que
tivesse cancro de pulmão, como teve a minha mãe,
que nunca,
nunca fumou,
eu
eu não deixava de fumar.
dá-me prazer fumar.
dá-me prazer fazer amor e
escrever no corpo dela
o mais belo poema de
prazer.
dá-me prazer
em ter prazer
de ler,
gosto de ler poesia, e se
gosto!
dá-me prazer,
pensar.
quando me dizem que sou
tolo
e para não pensar,
mas se eu não pensar
morro; quem tanto mal me
quer em querer que eu não pense…!
dá-me prazer, ver o mar
beijar
também me dá prazer,
e claro
no final do dia
o uísque saborear os meus
lábios,
que também me dá prazer.
e oiço a tua voz;
desejo-te, francisco!
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