sobe este rio a saudade, e um pedaço de silêncio
amedronta a claridade do dia. coisas
belas, objectos
dispersos e sobre a toalha da madrugada,
quase tudo, quando tudo, é quase nada.
e este rio é a melodia das árvores,
quando acordam
e abraçam os socalcos, estão as tuas
mãos
embrulhadas na maré. peço ao mar, um
pouco de paciência,
e fé. sobe este rio a saudade, de nunca
estar acompanhado,
de sempre, estar só.
e este rio é uma fotografia, é um
parágrafo semeado
na terra fértil da poesia,
quando o só, é apenas um poeta sem nome
e suicidado…
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