Abraça-me na clandestinidade do Oceano
Teus braços em poesia
Teus lábios em feitiço
Abraça-me enquanto o
pôr-do-sol se esconde nos teus olhos de mar
E este Oceano que nos
deseja
Voa até aos lábios do
luar,
Abraça-me na clandestinidade
Quando o teu cabelo se
solta e brinca neste mar de insónia
Que tem o teu nome;
E não consegue esquecer
as minhas mãos…
Destas mãos que te
escrevem
Quando a manhã acorda no
teu silêncio.
02/08/2023
Alijó
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