Às vezes, o tudo, o tudo
é o nada…
E muitas vezes, o nada…
O nada é tudo.
Às vezes, às vezes
escrevo,
E muitas das outras
vezes,
Nada,
Nem escrevo,
Nem escrevo
Nem escrevo…
Muitas das outras vezes
que escrevo,
Escrevo.
Escrevo e sento-me.
Olho o teu retracto,
Lá estarás tua a pensar…
Coitado dele, coitado…
Coitado do coitado,
Que muitas das vezes,
sendo ele um coitadinho…
Tem o tudo do nada do
coitado,
Às vezes, às vezes
desenho o mar,
O meu mar.
Muitas das outras vezes,
Aquelas vezes em que o
coitado do coitadinho…
Nada.
Senta-se, senta-se e
observa toda a matéria em lágrimas,
Outras vezes,
Poucas das vezes,
Sento-me e olho o teu
retracto,
Tantas vezes,
Das poucas vezes que
parti…
E das vezes que fui e não
voltei,
Tenho alguma das vezes,
O tudo,
Quando do nada…
O tudo é nada.
Luís
26/05/2023
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