Abraço-te
Nuvem de espuma
Flor sincera das manhãs
em delírio
Abraço-te corpo pincelado
em desejo…
Quando mergulhas nos meus
olhos
E te misturas no meu
daltonismo,
Abraço-te meu poema em
construção
Palavra que lanço ao
vento
Semente de beijo
Que os teus lábios
acolhem…
Abraço-te
Na misera escuridão das
minhas mãos…
Abraço-te
E acaricio-te como se
fosses um livro
Uma página de mar
Um livro que leio
Um livro onde escrevo
Um livro em paixão,
Abraço-te
Sob todas as constelações
do Universo
Criação de Deus
Que criou a mulher
Que criou o abraço
Abraço-te meu amor com o
meu abraço…
Abraço-te
Nas primeiras páginas da
manhã
Abraço-te quando dos
lábios do pôr-do-sol…
Uma abelha em flor
Também ela
Te abraça… também ela… te
abraça e deixa um pedacinho de mel nos teus doces lábios.
Alijó, 14/04/2023
Francisco Luís Fontinha
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