Conheci uma lágrima de
luz, de cor esverdeada,
Que brincava na minha
mão,
Depois, regressava a
madrugada,
E a lágrima de luz,
partia e parecia um foguetão.
Subia no céu como uma flecha
cansada,
Subia até desaparecer,
Subia no céu esta lágrima
de luz amargurada,
Amargurada de viver.
Ela não sabia que existia
a palavra amar.
Ela dizia que a lágrima
de luz, de cor esverdeada,
Era a espuma do mar;
Era um barco desgovernado.
Conheci uma lágrima de
luz, de tristeza regressada,
Uma lágrima de luz cansada,
cansada do passado.
Francisco Luís Fontinha
Alijó, 05/12/2021
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