Invento nomes ao sono que
adormeço,
Das cansadas planícies
onde habitei
Ao eterno berço,
Mentiras que esqueço
Nas palavras que amei.
Sonho
E pareço,
Pareço o palhaço que
sonhei.
Invento o sono adormecido
Na equação desejada,
Perdão; atiro flores ao
amanhecer
Sofrido,
Do corpo oiro de minha
amada.
Se não é uma equação…
O que será a paixão?
Talvez o desejo
Desejado,
Quando o beijo,
O beijo amado,
Se abraça ao coração.
Francisco Luís Fontinha
Alijó, 09/09/2021
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