Minhas
mãos nas tuas mãos.
Os
meus dedos nos teus dedos.
Os
teus lábios nos meus lábios.
Quando
a noite se esconde na mesa de um bar.
Não
há cansaço,
Não
existe o medo de não ser,
Amado,
Poeta,
Desengraçado.
Minhas
mãos nas tuas mãos.
Os
teus dedos, débeis e frágeis,
Esquecidos
no meu cabelo.
O
livro sobre a mesa.
O
cigarro arde,
E
tu pareces o silêncio Luar,
Na
areia fina do mar.
Francisco
Luís Fontinha – Alijó
12/08/2019
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