O
que eu quero não o sei,
Sei
que nada quero,
Sei
que nada tenho,
Querer-te
assim, perdida no deserto da seda…
O
que eu quero, o que eu não queria,
Ter,
Não
sofrer…
O
dia,
Cansado
de viver,
Sinto
em ti as palavras da morte,
Mas
a morte é indefinida,
Tímida,
E
triste,
Não
resiste,
Mas
existe,
Na
palma da tua mão,
O
que eu quero…
Queria…
Sentia
na face os beijos da alegria,
Finalmente
a noite,
Sentida
em pleno dia,
Sofrido,
Como
sempre…
Em
cada luar teu.
Francisco
Luís Fontinha
Alijó,
8 de Agosto de 2017
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