Tenho
medo da tua imensidão,
Da
fúria das tuas mãos quando o vento se agacha no chão…
E
pede perdão,
Pára,
Escuta
o silêncio dos mortos, e dos sonâmbulos abandonados,
Ergue-te
e cresce na floresta dos vivos,
Enquanto
a cidade se prostitui nos horários nocturnos da madrugada,
Pára,
Escuta
o silêncio dos mortos, e dos pássaros envenenados,
E
da paixão,
A
húmida terra lapidar do desassossego…
E
crava no peito uma canção,
Abraça
o coração…
Das
falésias adormecidas.
Tenho
medo da tua imensidão, e dos acrílicos desenhos desgraçados.
Francisco
Luís Fontinha
Alijó,
13 de Agosto de 2017
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