Travestidos
medos
que
fugazmente atormentam meus segredos,
cansaços
abraços nos socalcos adormecidos,
erguem-se
na madrugada
os
falsos beijos prometidos,
como
a janela do amor escancarada…
sinto
o peso da espada solar
enquanto
escrevo estas palavras no infinito mar,
o
corpo esquece
os
sonâmbulos acorrentados,
e
há na escuridão
uma
mão que aquece
o
coração…
dos
telhados apaixonados.
Francisco
Luís Fontinha
02/12/16
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