perdido,
corredor…
não
existo neste cansaço,
nem
permaneço neste espaço,
sou
um pássaro envenenado,
cascata
Princesa da madrugada,
desisto,
prometo
caminhar sobre a água salgada
onde
habitas… minha amada,
sem
tempo,
sem
espaço,
corredor…
o
cansaço,
e
a dor,
sinto
no corpo as tempestades do Além…
e
ninguém,
e
nada…
consegue
sobrevoar este esqueleto de pedra,
sentado,
me
esqueço no silêncio,
me
esqueço da alvorada,
perdido,
achado,
querido…
cansado,
no
regresso das tuas mãos.
Francisco
Luís Fontinha
sexta-feira,
16 de Setembro de 2016
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