Hoje
sinto-me um poço de sonhos,
Perdido,
como sempre, nesta rua sem saída,
Nesta
cidade em despedida
Que
me viu partir apenas com uma mochila e um livro na mão…
Papeis
poucos, uma esferográfica antiga,
E
um beijo,
Hoje
sinto-me um poço de sonhos,
Galgando
o frenesim das almas sem descanso,
E
dos cadáveres adormecidos pelo tempo,
Hoje,
hoje pesa-me o cansaço da paixão
Que
deitei fora numa certa madrugada,
E
um beijo… e um beijo em papel.
Francisco
Luís Fontinha
sexta-feira,
4 de marco de 2016
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