terça-feira, 8 de março de 2016

Cartas de amor e jardins sombreados


A aldeia deserta

Tenho no corpo o peso da saudade

Que desertou dos jardins suspensos dos teus lábios

A tempestade alicerçou-se às tuas mãos

Como se alicerçaram as sombras nos meus cabelos

A aldeia deserta

E eu, e eu recheado de sonambulismo,

Sonhos

E saudade…

De regressar à aldeia deserta

Onde habitam os meus ossos

E as minhas cartas de amor!

 

Francisco Luís Fontinha

terça-feira, 8 de Março de 2016

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