Ela
é a mulher mais bela do Universo, incendeia montanhas, submerge aldeias, e
“cagarin-cagarou” que amanhã é outro dia, uma nação em desordem, a aldeia a vomitar
silabas como quem vomita poemas de álcool, e o meu corco docemente embalsamado
pela tristeza, a “rita” embriagada esperando o seu amante, e tarde após tarde,
esta irritante fotografia desfocada, caracol parede acima, caracol parede
abaixo, foi-se
A
Gravidade da gravidade, o inchaço da pornografia nos lábios do pornografo,
abstracto corpo voando para leste, depois desceram as madrugadas
Amanhã,
mor?
Depois
desceram as madrugadas, ele, “cagarin-cagarou”,” e que com paciência até se vai
ao cu de uma formiga”, duvido, não acredito no Caracol parede acima, caracol
parede abaixo, tretas dele, como se o caracol fosse um pássaro de lábios
pintados, vermelho anoitecer na face da lua,
“cagarin-cagarou”,
Da lua um sorriso de sono…
Francisco
Luís Fontinha – Alijó
quinta-feira,
24 de Dezembro de 2015
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