domingo, 15 de novembro de 2015

luminosidade abstracta da noite


a tempestade de silêncios que adormece no meu peito

enquanto tu, meu amor, gritas o meu nome entre os rochedos do inferno

a sombra dos teus lábios

o cansaço das tuas mãos

me adormecem

e me fazem fugir para a montanha imaginária

a fuga

a tempestade de silêncios que há em ti

e só agora percebi

a luminosidade do teu olhar

quando não cresce a noite

na minha solidão

 

Francisco Luís Fontinha – Alijó

domingo, 15 de Novembro de 2015

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