quinta-feira, 29 de outubro de 2015

seiva repatriada deste corpo indefeso


não serás o último silêncio de mim

todas as noites oiço a tua voz espalmada nos rochedos junto ao mar

todas as noites vejo as tuas mãos poisadas na geada

e de caligrafia em caligrafia

escreves-me

e abraças-me

 

Francisco Luís Fontinha – Alijó

Quinta-feira, 29 de Outubro de 2015

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