(Fontinha
– Setembro/2015)
As
ruas sempre desertas,
As
palavras ensonadas,
Na
minha mão entre pássaros e sombras cansadas,
O
peso do meu esqueleto procurando imagens sem nome,
O
livro sobre a secretária com fome…
Quase
que me come,
E
eu, e eu tenho de me esconder nos teus braços silenciosos,
Como
faz o luar quando foge para a montanha da saudade,
Vivo
nesta cidade
Confundida
com as estrelas e os rochedos da insónia,
Desço
as escadas do sonho
E
percebo que as ruas são túneis assombrados sem clarabóias para o mar…
Francisco
Luís Fontinha – Alijó
Quarta-feira,
23 de Setembro de 2015
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