Renasço
das sanzalas prateadas que alimentavam a tua voz,
Cresço
nos teus braços, durmo sobre o teu peito, e indiferente à dor, sonho com os
cinzentos esqueletos do capim adormecido,
Folheio
os teus poemas, meu querido,
E
sinto neles a morte do poeta,
E
sinto neles a fuga para o infinito…
Que
só a despedida consegue perceber,
Renasço…
Cansado
deste barco sem comandante,
Renasço…
Cansado
deste Oceano embriagado,
Infeliz,
Como
infelizes são todos os teus poemas… meu querido.
Francisco
Luís Fontinha – Alijó
Sexta-feira,
28 de Agosto de 2015
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