segunda-feira, 13 de julho de 2015

O silêncio do primeiro amor


Do jardim com o teu nome, recordo as sombras dos beijos envenenados,

As palavras esgotadas,

Os homens condenados,

Sem amor,

Algemados,

Entre madrugadas

E mares nunca navegados,

Há o silêncio acorrentado,

No primeiro amor desenhado…

Há a primeira desilusão

No primeiro orgasmo enganado…

Do jardim com o teu nome,

 

No jardim enforcado.

 

Francisco Luís Fontinha – Alijó

Segunda-feira, 13 de Julho de 2015

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