segunda-feira, 15 de junho de 2015

Noite geométrica


Sinto a poeira dos teus ossos

No meu cansaço,

Sinto a sombra da eira

Nos meus ombros pincelados de Primavera,

Sinto a noite geométrica da saudade

Nos versos tristes embainhados,

Os soldados,

Nunca desistem de lutar,

Mas o mar fica tão longe…

Mas o mar… mas o mar deixou de pertencer à cidade,

E a cidade,

Hoje… é um amontoado de rochedos ensanguentados…

 

Francisco Luís Fontinha – Alijó

Segunda-feira, 15 de Junho de 2015

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