Não
esperes por mim,
Hoje,
Não,
Não
desenhava a felicidade no teu corpo,
Não,
Não
sei como é a felicidade,
Não,
Não
sei desenhar,
E
no teu corpo…
Sem
coragem de amar,
Não,
Não
esperes por mim,
Não
grites no meu olhar de água embriagada, imaginado por duas montanhas de
esquecimento,
Dois
seios separados por dois muros de desejo,
Cai
a noite no espelho da tua voz,
Imagino-me
na tua boca gritando…
AMO-TE,
Não
esperes por mim,
Hoje,
Na
noite,
As
cancelas da alegria argamassadas na literatura da loucura,
Habito
numa cidade de inveja,
Habito
nos teus braços
Como
habitam nos teus braços,
As
sabáticas manhãs de Inverno,
E
os apaixonados livros do Inferno…
Francisco
Luís Fontinha – Alijó
Sábado,
27 de Junho de 2015
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