Este
sítio está morto
E
mortas se sentem as minhas palavras
Este
sítio deserto
Amargo
Incerto
Está
morto
Cansado
Este
sítio está morto
Este
sítio é um rochedo de insónia
Estampado
no rosto do amanhecer
Este
livro
Este
sítio
Mortos
Mortas
Incertas
Certas
Certas
noites me ignora
Certas
noites
Não
muitas
Chora…
Este
sítio em constante sofrer
Quando
o corpo range como os gonzos da madrugada
Não
há sorrisos
Não
há gestos
Certos
Incertos
Sítios
Mortos
Vivos
Homens
Esqueletos
De
vidro
E
se partem
E
se partem
Todos
os sítios mortos
Não
mortos
E
vivos…
Vivos
Mortos-vivos
E
sítios… sítios amargurados.
Francisco
Luís Fontinha – Alijó
Sábado,
30 de Maio de 2015
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