segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015


(desenho de Francisco Luís Fontinha)


Estes desenhos sem sentido, abstractos, doentes, malditos... sinto-o e finjo que ele não existe, não o quero ver, não me apetece falar com ele, amanhece nos teus braços e não me dou conta da liberdade das tuas mãos, das palavras dos teus lábios... e dos teus beijos geométricos,
A rima é de quem a trabalha,
Geométricas cintilações de cianeto, o azoto e os cigarros,
E tu?,
Amanhã amar-me-ás como hoje?
Mas hoje... não exuste, um caixote em madeira, alguns tarecos e meia dúzia de fotografias,
Todas,
Todas a preto e branco...

/ficção)
Francisco Luís Fontinha – Alijó
Segunda-feira, 16 de Fevereiro de 2015

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