(desenho
de Francisco Luís Fontinha)
Estes
desenhos sem sentido, abstractos, doentes, malditos... sinto-o e
finjo que ele não existe, não o quero ver, não me apetece falar
com ele, amanhece nos teus braços e não me dou conta da liberdade
das tuas mãos, das palavras dos teus lábios... e dos teus beijos
geométricos,
A
rima é de quem a trabalha,
Geométricas
cintilações de cianeto, o azoto e os cigarros,
E
tu?,
Amanhã
amar-me-ás como hoje?
Mas
hoje... não exuste, um caixote em madeira, alguns tarecos e meia
dúzia de fotografias,
Todas,
Todas
a preto e branco...
/ficção)
Francisco
Luís Fontinha – Alijó
Segunda-feira,
16 de Fevereiro de 2015
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