A lentidão do
desejo sonífero
que mergulha nos
teus abraços sem sentido
o espelho da
insignificância em pedaços de papel
que do vento
regressam os fios loucos do teu cabelo iluminado pelo luar
trazem alegria
trazem poesia...
e tu pareces não
perceber
que a lentidão do
desejo
é uma digital
fotografia
que arde
e que grita
a cada novo dia...
Francisco Luís
Fontinha – Alijó
Quinta-feira, 4 de
Novembro de 2014
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