Desdenhado cansaço
de viver
das distantes
planícies de algodão
sofrendo sem querer
querendo...
o pão
as sílabas
engasgadas na montanha do Adeus
as palavras
desenganadas de um falso esqueleto
trôpegos feitiços
de chorar
os poemas de
escrever
cintilam na tua mão
as cavernas da escuridão
lês a penugem da
madrugada
dos sonhos
desenhados no amanhecer...
Francisco Luís
Fontinha – Alijó
Sábado, 1 de
Novembro de 2014
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