Quando a equação
do desejo se perde na escuridão
e há uma incógnita
sonolenta embrulhada na ardósia da tarde
nada a fazer
esperar
ou... ou chorar
ou... ou escrever,
Quando a equação...
É um pedaço de
chuva alicerçada à tempestade
o xisto envenenado
reaparece nos socalcos em fuga
nada a fazer
olhar o mar
ou... ou inventar
palavras de amar
ou... ou desenhar o
sorriso da Garça sem o saber,
Quando a equação...
… quando a equação
te faz sofrer.
Francisco Luís
Fontinha – Alijó
Segunda-feira, 17 de
Novembro de 2014
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