Dos espinhos
melancólicos da insónia,
oiço-os,
como se eles
tivessem um corpo,
ou... ou
vestissem-se de palavras ainda não escritas,
entranhadas no papel
amarrotado da madrugada,
oiço-os...
os sons melódicos
do piano amar...
domesticado,
livre...
dos espinhos
melancólicos, as ditas canções anónimas com sorriso de alecrim,
o cansado beijo
suspenso nos lábios da pianista...
livre... até que
desaparece no seio das linhas paralelas da solidão.
Francisco Luís
Fontinha – Alijó
Quarta-feira, 1 de
Outubro de 2014
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