este silêncio que
se entranha no meu corpo
como ponhais de
areia
um oceano de saudade
caminha calçada abaixo
abraçando-se ao rio
beijam-se como dois
loucos
encastrados no
pulsar da madrugada
este silêncio mata
e consome o desejo
de partir
o barco ancorado aos
lábios do marinheiro poeta
as cordas castanhas
quase em liberdade
como os homens
tristes dos bares da velha cidade...
em silêncio...
Francisco Luís
Fontinha – Alijó
Sexta-feira, 19 de
Setembro de 2014
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