Se os olhos são a tua boca
e os teus lábios o leme dos meus
beijos
se o orvalho é o cais do teu cabelo
quando nele atracam esferas de
desejo...
suspensas sobre as sílabas das tuas
coxas...
oiço a tua voz nas conversas de
solidão
sobre um divã magoado pelo teu peso de
vidro
se os teus olhos são a tua boca
deixa-me ser o teu marinheiro como se
tu fosses um barco atracado no meu coração
é madrugada
tu percebes as tristezas dos elefantes
quando o capim se transforma em chuva
miudinha
e as poças de lama chamam-te de amor
e tu
amas-las como amas as minhas tristes
palavras...
(não revisto)
@Francisco Luís Fontinha
Terça-feira, 15 de Outubro de 2013
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