foto de: A&M ART and Photos
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Porque são verdes as pedras da calçada
do teu olhar
E íngremes as pálpebras da tua madrugada
Porque são cinzentos os lábios da tua insónia…
E tristes os silêncios da tua saudade,
Porque és de xisto se o teu corpo é mulher
Esculpida nas estrelas de mil cores
Porque escreves em mim
As palavras proibidas
As palavras
As outras
As cansadas
Porque gritas com as minhas lágrimas
Se estou à janela a contar os barcos no seu regressar…
Porquê?
Porque dizes que sou louco…
Se das minhas mãos crescem gladíolos com sabor a gelados de amar…
(Porque são verdes as pedras da calçada do teu olhar
E íngremes as pálpebras da tua madrugada,
Porque são cinzentos os lábios da tua insónia…
E tristes os silêncios da tua noite)
Porquê porquê?
Porque construíste um muro em betão
(entre o meu coração e os teus cabelos de vento)
Porquê?
Se amanhã é Sábado
E as lanternas do amor estão desligadas…
Sós e apagadas
Porque me dizes baixinho… devagarinho…
Que a solidão é um corpo estranho
Medonho
Sujo
Imundo… como as palavras que me gritas,
Porquê?
Porque são os teus dedos
As esferográficas dos mendigos
Porquê?
Se eu sou o veneno do teu viver…
A mentira que inventaste numa noite de tempestade
Porque deixaste ficar as árvores
E levaste contigo
Todos… todos os meus pássaros de papel!
@Francisco Luís Fontinha – Alijó
E íngremes as pálpebras da tua madrugada
Porque são cinzentos os lábios da tua insónia…
E tristes os silêncios da tua saudade,
Porque és de xisto se o teu corpo é mulher
Esculpida nas estrelas de mil cores
Porque escreves em mim
As palavras proibidas
As palavras
As outras
As cansadas
Porque gritas com as minhas lágrimas
Se estou à janela a contar os barcos no seu regressar…
Porquê?
Porque dizes que sou louco…
Se das minhas mãos crescem gladíolos com sabor a gelados de amar…
(Porque são verdes as pedras da calçada do teu olhar
E íngremes as pálpebras da tua madrugada,
Porque são cinzentos os lábios da tua insónia…
E tristes os silêncios da tua noite)
Porquê porquê?
Porque construíste um muro em betão
(entre o meu coração e os teus cabelos de vento)
Porquê?
Se amanhã é Sábado
E as lanternas do amor estão desligadas…
Sós e apagadas
Porque me dizes baixinho… devagarinho…
Que a solidão é um corpo estranho
Medonho
Sujo
Imundo… como as palavras que me gritas,
Porquê?
Porque são os teus dedos
As esferográficas dos mendigos
Porquê?
Se eu sou o veneno do teu viver…
A mentira que inventaste numa noite de tempestade
Porque deixaste ficar as árvores
E levaste contigo
Todos… todos os meus pássaros de papel!
@Francisco Luís Fontinha – Alijó
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