(caiu uma árvore sobre a minha
inspiração: pedimos desculpas pelo sucedido: Obrigado)
Um volátil coração de areia
desespera pela ensanguentada manhã das
palavras feras
que o vento arrancou
das nobres veredas serras,
Sinto o frio orgulho do meu esqueleto
cansado
perdido às vezes entre frases e poemas
outras vezes despromovido
mas a maioria das vezes sei que pareço
um mendigo com penas,
Que voa não voa e voa
como todos os outros corações de
areia
há nas manhãs com chuva
uma lareira que a terra semeia,
Que a terra alimenta
o peito desesperado da eterna santa
madrugada
um coração de areia
e mais nada.
(não revisto)
@Francisco Luís Fontinha
Alijó
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