Há coisas dentro de mim estranhas
assim
estradas pontes tectos sem madrugada
há coisas assim em mim dentro
estranhas
entranhas palavras de dor
sofrer sofrendo o amor de amar uma flor
assim
coitado de mim
sofrendo sofrer amar
amando
as raízes do teu jardim
pontes estradas nas entranhas vidas
sofridas,
amadas
palavras malvadas dentro de mim
há coisas dentro de mim estranhas
como as luzes que a noite desenha
no térreo pavimento da paixão
a dor
amar amadas as palavras sofridas
as vidas
as horas
todas
as janelas em gemidos sibilados os
sofridos jardins entre os parêntesis
entranhas elas todas quando crescem em
ti as flores sem destino...
timidamente
belas.
(poema não revisto)
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